domingo, 31 de janeiro de 2010

Até o sol nascer

Vendo as cores, ouvindo murmurinhos, vendo os ventos, vendo as estrelas, e os fios. É, eram uma intervenção. Aquela fiação cruzando os ceus de carneirinhos esparços salpicando estrelas aos montes. As copas quadradas. Seus frutinhos estranhos, abil talves, umbu-cajá? sei lá... mas elas, a noite inspiravam as mais loucas e bizarras conversas e histórias de lobisomens e morcegos vampiros... sibilos e azes nos ares... uma vara vai detonar seus radares. Ciência maldita. Namorados na rua do bife estavam distantes das nossas aventuras de olhares. Cometas, a deusa Venus, escorpiões e ursos travavam embates de empáfias... mas tudo desfazia-se no azul daquela varanda quando o laranjal do astro rei despontava sabe-se lá se pelo leste ou pelo oeste de nossas vidas. A vara que derrubava morcegos adormecera, e nós, passávamos a noite desbravando alucinações e falácias para ver o triunfo do sol nascer...

domingo, 10 de janeiro de 2010


Uma vez saímos andando pela Rio-Bahia, até a ponte do Rio Glória. O caminho nada menos pitoresco: um puteiro ao meio da estrada enquanto algum atleta amador suava sua camiseta coiote para gastar calorias. Engraçado lembrar do século passado. Um primo ficou rindo pois havíamos caminhado quase dez quilometros para dar um pito longe de casa... como se o caso fosse esconder a fumaça... a Gloria passava, piaus e lambaris deitados à ponte riam da sua desgraça defronte uma draga que trazia o progresso ao discuros dos coronéis da terra do nunca...
não consigo me lembrar do nome do puteiro...