domingo, 31 de janeiro de 2010

Até o sol nascer

Vendo as cores, ouvindo murmurinhos, vendo os ventos, vendo as estrelas, e os fios. É, eram uma intervenção. Aquela fiação cruzando os ceus de carneirinhos esparços salpicando estrelas aos montes. As copas quadradas. Seus frutinhos estranhos, abil talves, umbu-cajá? sei lá... mas elas, a noite inspiravam as mais loucas e bizarras conversas e histórias de lobisomens e morcegos vampiros... sibilos e azes nos ares... uma vara vai detonar seus radares. Ciência maldita. Namorados na rua do bife estavam distantes das nossas aventuras de olhares. Cometas, a deusa Venus, escorpiões e ursos travavam embates de empáfias... mas tudo desfazia-se no azul daquela varanda quando o laranjal do astro rei despontava sabe-se lá se pelo leste ou pelo oeste de nossas vidas. A vara que derrubava morcegos adormecera, e nós, passávamos a noite desbravando alucinações e falácias para ver o triunfo do sol nascer...

Nenhum comentário:

Postar um comentário