segunda-feira, 3 de agosto de 2009

calangos, espingardas e zeppelins






Hã?
Ah sim...
Então, lembra daquele negócio?

Escreva ai, então, algum troço que faz lembrar...

Eu por exemplo, lembro do quartinho das espingardas do vovô, onde morava um enorme e gigantesco calango que passamos a chama-lo Walli, Walligator, suas patas eram tão grandes que tremiam todo aquele chão de cimento queimado cinza, ladrílios vermelhos e rachados que formavam grandes quadrados polvilhados de crateras. Essas crateras podiam ser pegadas na lua, lagos infinitos, por onde também pescavam o vovô. Hidemburgo, era o nome do inventor do Zeppelin, mas era o nome do meu avô também. Seu temperamento era mesmo de um super-herói, porém nem tinha lá tanta paciencia assim, principalmente se fossemos pescar todos juntos... aguas correndo, lembram o vovô danado. Jacarés e calangos lembram-me seu quarto de espingardas e cabeças cortadas de peixes empalhados... e por um trajeto mais longo vem à vista
o grande Zeppelin de chumbo,
leve e sobrevoando céus e
guerras...
um poço sem fundo de lembranças.

Um comentário:

  1. Vô Bogé Rubalo a Caipora e a Vóvó do Mato

    Então!! Estou lembrando do meu AVô Bogé Caçador dos brabo "Home" casca grossa andando pelos mato com a sua super-espingarda na mão e um cachorro do lado o seu Super -ViRaLata- que se chamava Rubalo...Não é que o carraspiento estava caçando tudo que se via no mato, era lagarto, tatu , aves e gato do mato. O que ele achava de valor pra Vô Bogé o levava, e os restos que ficava ele almoçava... Era Rubalo o Caçador-FArejador. Neste dia foste apanhado pela Caipora e a Vóvó do Mato os dois juntinhos o chicoteavam e só se ouvia o seu rugidos, chiados e supapos ( chulap! chulap! aimmm! aimmm!PufPlaft! PufPlaft! Uim!Uimmm!)Vô Bógé deseperado chamava-o : RubáaaLo -Rubaalo aqui seu Caçador-Farejador- caiu um gato do mato na armadilha (ele não agüentava quando dizia assim, onde estivesse vinha correndo em alta velocidade).Mas só que Rubalo não vinha e Vô Bogé se preocupava e sem saber em circulo ele andava... Rubalo chiava e nada nem se via nem o encontrava ...Éh Perdido agora Vô Bogé estava...Depois de um tempo do alto o Rubalo despencava (Páááá´´aimmmm!aimm!im! ) Era Rubalo todo ferido e sangrado. E Vô BoGé perdido e grilado o olhava e de nada sacava e se perguntando ficava: O que foi isso Meu Deus?! Onde é que estou meu Senhor?? Como é que estar meu Caçador ?? Vô Bogé olhava pra cima para os lados não via nada além de árvores , sol, nuvens, céu azul e montanhas bem altas... Nesse dia Vô Bojé nenhum tiro dara e num surto lembrara das estórias que lhe foram contadas as mesmas que nos passavam sobre os perigos da mata do respeito e cuidados que tinha que ter quando foste fazer as caçadas... Lembraste também que esquecera dos imprescindíveis charutos, não pode ser o velho cigarro de palha... Não, não Vô Bogé não fumava, mas era o que a Vovó do Mato e a Caipora gostavam.
    Estas lembranças na minha memória de alta imaginação me fez cair em um buraco profundo em distúrbio sem noção... Alimentando-me das estórias que um dia Vô Bogé me contava ...
    Um Abraço Monster

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